Já que começamos essa semana falando de Oceania, que tal falarmos hoje sobre a Nova Zelândia?
Mais especificamente sobre o intercâmbio da Isabela, que ganhou de presente de aniversário de 15 anos, um intercâmbio de 1 ano para Auckland. Foi no ano de 2011 que ela se mudou para uma nova casa de família e começou a estudar na Takapuna Grammar School.
Veja o que mais ela nos contou:
Como você descobriu o curso?
Quando ganhei o intercâmbio como presente de aniversário, ainda tive um ano para me planejar. As opções eram 6 meses no Canadá ou um ano na Nova Zelândia, que foi o local que tive mais incentivo da minha família para escolher como destino.
Quem deu esse ideia foi meu tio, que tinha relações de trabalho com a CI. Então ao longo desse ano de planejamento, foi a agência CI que me passou tudo.
O que foi ótimo porque pude me planejar bastante.
Como achou moradia?
Tive que preencher uma ficha que contava um pouco de mim. Mas a família que morei não teve muito a ver com o que pedi nela.
Demorei para me adaptar com a família, até pensei em trocar de casa, porque não tinha muita convivência. Os pais trabalhavam muito, o dia inteiro. Tinha dois irmãos de 20 e poucos anos cada e eu tinha apenas 16 anos. Eles eram um pouco fechados, mas acho que era mais pela diferença de idade.
Mas no fim gostei deles e me acostumei.
Acabava fazendo tudo por conta própria, às vezes parecia que morava sozinha. Eles eram muito tranquilos com relação a regras, especialmente porque não eram muito presentes, mas eu tinha que me virar.
Tinha respeitar as tarefas de casa, que era dividida entre todos, como cortar grama, lavar banheiro – tinha um quadro falando o que cada um deveria fazer.No começo foi difícil me adaptar.
Como era seu dia a dia?
Acordava por volta das 8h da manhã e ia para a escola a pé. Tinha aula de Turismo, Culinária, Matemática e Biologia.
Saía as 15h quando a aula terminava.
A localização da minha casa era muito boa, foi um dos motivos que não quis trocar de casa, estava perto de tudo.
Depois da aula ía para a praia e ficava com os amigos.
Mais tarde voltava para casa para jantar, tanto em família como sozinha. Meia noite eu precisava estar de volta em casa, por causa da minha idade.
O que fazia nos finais de semana?
Normalmente ía para praia ou para o centro da cidade para passear. No começo evitei um pouco em ir para balada, mas depois comecei a ir nelas ou em alguma House Party de amigos.
Também viajei bastante, tanto na Ilha do Norte como na Ilha do Sul. E as vezes viagens na própria ilha que morava.
Era tudo rápido e barato.
Mas ía mais com os brasileiros que estavam lá também.
Um desafio?
Me acostumar com outra família e ficar muito sozinha foi difícil. Na minha casa no Brasil minha família é muito próxima, sou muito grudada com meu irmão.
A vontade de ter companhia não passou. Tiveram duas intercambistas na mesma casa que eu durante o ano que passei lá, elas eram orientais e pela cultura, eram muito fechadas. Era a mesma coisa que não ter companhia.
O que mais gostou?
Da experiência. De abrir a cabeça e passar por tudo que passei.
Também das amizades que fiz e de conhecer lugares diferentes – são lugares mais exóticos.
O que evitar?
A Nova Zelândia tem muita droga, na rua o pessoal usa de tudo. Você precisa ter cabeça para saber onde vai e estar preparado para o que vai ver. Até mesmo evitar certas situações.
Dicas úteis?
Se puder ficar em um lugar com pouco brasileiro é melhor para aprender a língua.
Ficar em casa de família também.
Você aprende muito com eles e com a cultura deles. Sempre há o que aprender morando com outra família.
O que achou do seu intercâmbio?
Melhor coisa que fiz na minha vida!
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